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Seguro de vida resgatável: o que é e por que vale a pena?

29 de setembro de 2021
Escrito por Guide Investimentos
Tempo de leitura: 6 min
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ilustração de uma mão segurando uma nota de dinheiro e no fundo um coração com batimentos marcados

Ter uma vida financeira estruturada é o objetivo de muitas pessoas. Afinal, reservar capital para investimentos de médio e longo prazo pode garantir tranquilidade e conforto financeiro no futuro. Contudo, também é necessário estar protegido contra ocorrências indesejadas.

Nesse contexto, pode ser interessante fazer a contratação de um seguro de vida resgatável. Isso pode garantir amparo aos seus entes queridos ou evitar que você dependa apenas de auxílios e benefícios do Governo para se manter.

Portanto, se você ainda não sabe o que é um seguro de vida resgatável, como ele funciona e seus benefícios, acompanhe este artigo e aprenda. Vamos lá?

O que é seguro de vida resgatável?

Muitas pessoas deixam de contratar um seguro de vida por entenderem que esse é um dinheiro sem volta, que trará retorno somente com a morte do contratante. Assim, embora traga segurança para a família, muitos enxergam o contrato apenas como um gasto para o orçamento.

Porém, o seguro de vida resgatável surgiu para mudar esse paradigma. Isso porque o seguro de vida resgatável é um produto financeiro que fornece todas as coberturas de um seguro comum, mas com o benefício de ser resgatável.

Então você paga as mensalidades normalmente e consegue fazer o levantamento do valor pago ou parte dele ainda em vida. Essa possibilidade tende a ser bastante útil caso surja alguma necessidade inesperada ou se você não quiser continuar com o contrato.

Logo, é uma alternativa em que você conta com diversas proteções enquanto consegue acumular capital. De toda a forma, é importante conferir as condições do seguro de vida resgatável no momento da contratação.

É fundamental observar questões como a carência (prazo mínimo) e o percentual de resgate. Essas características se diferem de acordo com as condições de contrato e a seguradora, então podem variar.

Para que serve o seguro de vida resgatável?

Para começar, vale lembrar que um seguro é um contrato que fornece uma proteção financeira em determinado evento. Por exemplo, o seguro automotivo normalmente protege o seu veículo contra os prejuízos causados em uma colisão, roubo, furto, enchente, perda total e assim por diante.

Caso ocorra algum desses eventos, a seguradora se responsabilizará em ressarcir as suas perdas financeiras, no limite do valor contratado. O mesmo acontece em um seguro residencial, que pode cobrir incidentes capazes de danificar seu imóvel e trazer prejuízos.

Tendo um seguro residencial essas preocupações poderão ser evitadas. Nesse sentido, existem diversos tipos de seguro para trazer maior tranquilidade diante de diferentes eventualidades. Logo, por que não ter um seguro para sua proteção financeira?

Da mesma forma que é possível que o seu veículo tenha um acidente, por exemplo, você pode adoecer ou ficar incapacitado para o trabalho. E um seguro de vida seria o bastante para garantir um conforto financeiro para você ou para sua família — caso o pior aconteça.

Além disso, o contrato também é uma ferramenta de planejamento sucessório. Com ele, você consegue indicar o percentual que cada beneficiário receberá com o seu falecimento, em relação à cobertura prevista.

Como o seguro de vida não é considerado uma herança, o resgate não depende de autorização judicial. Ou seja, funciona de modo semelhante ao que acontece em um plano de Previdência Privada, com a diferença de ser isento de impostos.

Como funciona esse seguro?

Assim como em outros tipos de seguro, após escolher o plano e assinar a apólice de seguro de vida resgatável, o segurado começará a pagar uma mensalidade. O valor pago será administrado pela seguradora, que costuma remunerar esse capital de acordo com uma taxa de juros preestabelecida.

Essa rentabilidade é possível porque os pagamentos recebidos são investidos em alternativas variadas pela seguradora. Por exemplo, o retorno pode estar atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é a taxa oficial da inflação brasileira.

No que diz respeito ao resgate de forma antecipada, cada seguradora trabalha com suas próprias condições. De modo geral, muitos contratos desse tipo de seguro preveem uma carência de vinte e quatro meses, limitando a solicitação do resgate.

Então, após o período de carência, o segurado consegue solicitar o levantamento mesmo em situações que não envolvam problemas de saúde. Dessa forma, ele funciona tanto como um seguro quanto como uma forma de guardar capital.

Quais as suas diferenças em relação a um seguro tradicional?

Apesar de o seguro de vida resgatável possuir coberturas semelhantes a outros seguros de vida, há diferenças importantes entre eles. A mais notável é a possibilidade de resgate em vida. Em regra, um seguro comum somente poderá ser acionado no caso de falecimento do segurado.

Nessa modalidade, se o segurado passar anos realizando o pagamento e decidir encerrar o contrato, nenhum dinheiro é devolvido. Já no seguro de vida resgatável, como visto, é permitido resgatar os valores pagos a qualquer momento, desde que cumprido o prazo de carência.

 E se o segurado entender que não precisa mais da cobertura, basta cancelar o contrato, oportunidade em que receberá parte ou todo o valor pago.

Outra diferença está relacionada aos custos. Em um seguro normal, o valor pago pode variar de acordo com a idade do segurado. É normal que pessoas mais velhas precisem recolher valores maiores. Isso não acontece no seguro resgatável, já que são considerados outros fatores para o cálculo.

O prazo de duração também tende a ser diferente entre essas alternativas. No seguro resgatável, o contratante tem liberdade para escolher o prazo de duração do contrato. Em um seguro tradicional essa possibilidade não costuma ser oferecida, pois ele costuma ser vitalício.

Vale a pena contratar um seguro de vida resgatável?

Ao chegar até aqui você conferiu diversas características importantes sobre o seguro de vida resgatável. Mas talvez tenha dúvidas se vale a pena contratá-lo, não é mesmo?

Para responder a esse questionamento, é preciso fazer uma análise acerca de seus objetivos e sua situação financeira atual. Apesar de o seguro resgatável ser uma forma de acumular patrimônio, ele não é exatamente um investimento.

Portanto, é importante que você reserve dinheiro para ambos, montando uma carteira de investimento voltada aos demais objetivos. Ademais, como visto, o seguro tende a ser bastante útil para proteger você e sua família de imprevistos — como doenças, invalidez ou falecimento.

Então pode ser interessante para quem busca maior proteção familiar. Logo, avalie todas as características com cautela para entender se o serviço é alinhado às suas necessidades.

Sabendo agora o que é um seguro de vida resgatável, você conseguirá tomar decisões mais conscientes e alinhadas para proteger você e sua família. Contudo, não deixe de equilibrar essa alternativa de proteção financeira aos investimentos presentes no mercado financeiro.

Quer saber mais sobre o serviço? Confira os seguros oferecidos pela Guide!

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